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O senador Jefferson Peres (PDT-AM), em discurso no plenário na tarde desta terça-feira, negou qualquer envolvimento com o Caso Siderama (Siderúrgica da Amazônia), empresa de siderurgia que deixou de repassar ao governo os recursos do Imposto de Renda retido na fonte de seus funcionários, na década de 70. Peres foi diretor administrativo da empresa.

- Esta história da Siderama, como diria Stanislaw Ponte Preta, é um samba do crioulo doido. Para eu não ser chamado de racista, diria que é um samba do branquelo doido. Diz que eu fui processado por um crime, e eu nunca fui processado.

O discurso do senador foi motivado por reportagem da revista "Veja" desta semana, segundo a qual alguns senadores teriam recebido documentos em um DVD contendo denúncias contra ele. Peres é o relator do processo contra Renan Calheiros (PMDB-AL) por quebra de decoro, no qual o presidente licenciado do Senado é acusado de usar laranjas para a compra de emissoras de rádio em seu estado. (Relembre outras denúncias contra Renan) Também nesta terça, Renan enviou uma carta nesta terça-feira ao colega Jéfferson Péres em que nega a autoria de dossiês para intimidar o amazonense.

Segundo Peres, todos os diretores foram arrolados no inquérito que investigava a sonegação, mas apenas três - os diretores presidente, financeiro e o superintendente financeiro, na época - foram formalmente acusados. Anos depois, segundo o senador, até mesmo estes três foram inocentados pelo Ministério Público.

- Se São Francisco de Assis e Jesus Cristo fossem diretores da Siderama, teriam sido arrolados no inquérito - disse.

Jefferson Peres também negou que sua mulher seja funcionária do seu gabinete e que tenha solicitado qualquer passagem aérea além da sua cota, informação que também constaria do DVD.

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