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Apesar de ter sido reconduzido para comandar o PSDB depois de se sair consagrado com o segundo lugar na última disputa presidencial, o senador Aécio Neves (MG), não é mais um nome de consenso da legenda para a disputa presidencial de 2018. Na convenção partidária, os discursos prezaram pela unidade. Mas, nos bastidores, os tucanos já vivem clima de disputa interna. O senador José Serra e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foram “lançados” sem cerimônia à Presidência. “A candidatura do Geraldo é a mais viável. Ele sai em vantagem em relação a quem não está no governo”, disse o deputado estadual Pedro Tobias, presidente do PSDB paulista. “É miopia política colocar no centro a disputa interna”, reabteu o deputado Marcus Pestana, ligado a Aécio. Entre os tucanos, a ala jovem do partido defende que Aécio tenha uma nova chance em 2018. Já os “veteranos” tratam do assunto com mais cautela. “As pesquisas de hoje [que indicam Aécio em 1º lugar] não têm valor algum. É só recall. Não há possibilidade de perdurar essa situação”, disse o senador paranaense Alvaro Dias. Aécio terá ainda de administrar outra divisão interna: enquanto novas lideranças pregam abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a “velha guarda” tenta evitar que a sigla abandone seu programa. Para acalmar os ânimos, o senador anunciou uma carta de princípios do partido.

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