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Brasília (AE) – Os integrantes da CPI dos Correios que foram a Belo Horizonte encontraram dezenas de notas fiscais da DNA, um das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador do mensalão. Todas elas tinham quatro vias, o que reforça a suspeita de que os documentos são frios.

"Sempre que se presta um serviço, uma nota fica com o contratante. O fato de todas as vias terem sido encontradas juntas aponta na direção de que realmente são frias", comentou o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), um dos parlamentares da CPI escalados para a visita à capital mineira.

Paes antecipou que na próxima terça-feira integrantes do Ministério Público e da Polícia de Minas Gerais irão a Brasília para entregar ao presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), o material da agência de Marcos Valério apreendido quando ia ser incinerado. "Se iam incinerar, é porque queriam esconder alguma coisa", disse o deputado.

Segundo Paes, as notas fiscais encontradas, e que foram emitidas pela DNA, se referiam "à prestação de compra de mídia" para diferentes veículos do país. As notas, segundo relato do deputado, estavam em nomes de órgãos públicos como o Banco do Brasil e Amazônia Celular, que são clientes da DNA de Marcos Valério.

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