A CPI dos Sanguessugas se envolveu nesta quinta-feira numa polêmica em torno da notificação ou não de mais quatro deputados - dois do PFL, um do PSDB e um do PP - que foram citados em levantamento da Controladoria Geral da União (CGU). Pela manhã, o presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), anunciou que os deputados seriam notificados de que estavam sendo investigados e teriam prazo de cinco dias para se defender.
À tarde, entretanto, o sub-relator da comissão deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que não havia provas contra estes deputados e que eles não estavam sendo investigados pela CPI. Os quatro parlamentares estão numa lista da CGU que identificou 33 parlamentares que apresentaram emendas para liberação de dinheiro na área da saúde.
Sampaio se reuniu no fim da tarde com o controlador-geral da União, Jorge Hage, e na saída afirmou que a decisão de notificar parlamentares é do presidente da CPI, mas que ele está convencido de que não há provas para incluir os quatro na lista de suspeitos.
- Foi um levantamento estatístico e não investigativo e também não há indícios contra esses deputados. A rigor, eu posso afirmar que eles não serão notificados - disse Sampaio.
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