A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (1.º) a 8ª fase da Operação Zelotes, que apura esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de “tribunal” que avalia recursos de grandes contribuintes em débito com a Receita Federal.
A investigação aponta a existência, entre 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do órgão e uma instituição financeira. O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que se trata do BankBoston.
Cerca de 100 policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Conforme a PF, houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro.
Itaú
O Itaú Unibanco divulgou esclarecimento sobre a investigação da 8ª fase da Operação Zelotes. Segundo a nota, a Polícia Federal fez diligência nas dependências do Itaú Unibanco e o objeto da operação foi a busca de documentos relativos a processos tributários do BankBoston.
“O Itaú Unibanco esclarece que em 2006 o Itaú adquiriu, do Bank of America, as operações do BankBoston no Brasil. O contrato de aquisição não abrangeu a transferência, para o Itaú, dos processos tributários do BankBoston. Esses processos continuaram de inteira responsabilidade do Bank of America. O Bank of America é, assim, o único responsável pela condução desses processos. O Itaú não tem qualquer ingerência em tal condução, inclusive no que se refere a eventual contratação de escritórios ou consultores”, esclareceu o banco, na nota enviada à imprensa.
A operação apura esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que avalia recursos de grandes contribuintes em débito com a Receita Federal.
Na 8ª fase deflagrada nesta quinta, cerca de cem policiais federais estão cumprindo 34 mandados judiciais, sendo 21 de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Conforme a Polícia Federal, houve sucesso na manipulação de processos administrativos fiscais em ao menos três ocasiões.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião