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A readequação da malha aérea provoca o cancelamento de vôos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Foram 32 vôos cancelados neste domingo, até 17 horas, entre os 137 programados. Apenas um registrou atraso. Os cancelamentos são parte da mudança na malha aérea.

A mudança responde à determinação pela Agência Nacional de Aviação Civil, que proibiu conexões de vôos em Congonhas e limitou a distância das rotas que partem do aeroporto a 1.000 km. Por determinação da Justiça, as companhias aéreas também não podem decolar de Congonhas com mais de 130 passageiros e não podem pousar sem o reverso ou com defeitos mecânicos.

Neste sábado, a Gol anunciou alteração em 95 vôos, com o cancelamento de 15 horários de partida de Congonhas para outras capitais e cidades do país. A empresa manteve no aeroporto vôos com destino a Belo Horizonte, Brasília, São José do Rio Preto (SP), Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Rio de Janeiro (Galeão), Uberlândia (MG), Vitória, Caxias do Sul (RS) e Porto Alegre. Foram cancelados vôos para Porto Seguro (BA). ( Confira aqui a lista de vôos alterados )

No site da Varig, só é possível encontrar vôos partindo de Congonhas para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Desde o último dia 22 de setembro, a Varig suspendeu a venda de bilhetes para rotas com conexão no aeroporto de Congonhas.

As novas regras para Congonhas foram impostas depois do acidente com o vôo 3054 da TAM, que matou 199 pessoas no dia 17 de julho. O Airbus A320 estava com o reverso direito travado (o equipamento funciona como auxiliar para frear a aeronave) e levava 11 passageiros a mais do que os 176 utilizados como base para calcular o peso do avião e o combustível. Com isso, o avião decolou de Porto Alegre para São Paulo com peso acima do calculado e desceu em Congonhas num dia de chuva, com a pista recém-reformada ainda sem o grooving (ranhuras para facilitar o escoamento da água)

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