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Fachada da Petrobras: contratos da estatal estão na mira da Lava Jato | Antonio Lacerda/EFE
Fachada da Petrobras: contratos da estatal estão na mira da Lava Jato| Foto: Antonio Lacerda/EFE

A Justiça Federal tornou público nesta segunda-feira (10) os termos do acordo de delação premiada de Hamylton Padilha, investigado por intermediar pagamento de propina na contratação de um navio-sonda pela Petrobras em 2009. O documento foi assinado em 28 de julho. Além de contar o que sabe sobre os contratos com a área internacional da estatal, Padilha se comprometeu a pagar R$ 70 milhões como multa em três parcelas.

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As informações prestadas por Padilha já foram utilizadas na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o próprio colaborador, o ex-diretor da área internacional, Jorge Luiz Zelada, o gerente da área, Eduardo Costa Vaz Musa, e mais três pessoas. A denúncia foi aceita nesta segunda-feira pelo juiz da 13ª Vara Federal Sergio Moro.

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Segundo o acordo firmado com o MPF, Padilha será condenado a uma pena máxima de oito anos. Desse total, ele passará de três a seis anos em regime fechado. Quando sair a sentença, ele poderá trocar de dois a cinco anos da pena por regime aberto diferenciado. O operador terá que prestar 20 horas de serviço comunitário todo mês e comunicar à Justiça eventuais viagens ao exterior.

Segundo o MPF, Zelada e Musa receberam de Padilha e de um cidadão chinês chamado Nobu Su cerca de US$ 31 milhões de propina para favorecer a contratação da empresa Vantage Drilling Corporation, por um custo de US$ 1,8 milhão. Padilha contou à Justiça que utilizou empresas offshores e contas no exterior para repassar parte desse valor aos dois ex-funcionários da Petrobras.

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