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Oficialmente governador de Minas Gerais desde as 10h58 desta sexta-feira (4), Alberto Pinto Coelho (PP) tomou posse na Assembleia Legislativa do Estado prometendo usar o prestígio político do cargo para tentar levar o seu partido a apoiar nacionalmente a candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB).

O PP hoje comanda o Ministério das Cidades e integra a base de apoio ao governo Dilma (PT). "O PP é nuclear em Minas desde o primeiro momento. Naturalmente é um partido que tem uma realidade nacional que não foge aos demais partidos, uma diversidade em cada Estado, mas nós estaremos aqui procurando levar o partido nacionalmente para a candidatura do senador Aécio", afirmou.

Por causa dessa diversidade regional, o PP se manteve neutro na disputa presidencial de 2010, liberando as suas bases. Aécio tem tentado atrair o apoio do partido, mas sabe que não será tarefa fácil. Ele, contudo, espera ao menos a neutralidade.

Para atrair o PP, tucanos cogitam, por exemplo, escalar a senadora Ana Amélia (PP-RS) para ser a vice na chapa nacional. Ela, que participou hoje em BH da posse do novo governador, é pré-candidata do PP ao governo do Rio Grande Sul.

Continuidade

Alberto Pinto Coelho é aliado de primeira hora do senador Aécio. Foi líder do então governador tucano no Legislativo no primeiro mandato dele (2003-2006) e na sequência virou presidente da Assembleia Legislativa.

Em 2010, virou vice-governador do também tucano Antônio Anastasia, que deixa o mandato para coordenar o programa eleitoral de Aécio. Anastasia também deve concorrer ao Senado.

Pinto Coelho vai assumir o governo mineiro após 11 anos e três meses das gestões do PSDB. Ele vai manter os principais secretários de Anastasia, o chamado núcleo duro (como Governo, Planejamento e Fazenda). Ele disse que fará um governo de continuidade.

"Vou dar sequência à obra iniciada por Aécio e seguida por Anastasia. É um governo que dará continuidade, tem o mesmo norte, a mesma filosofia e os mesmos princípios", disse ele sobre os próximos nove meses.

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