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Um novo laudo feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal poderá determinar a reabertura de um inquérito para investigar uma eventual queima de relatórios e documentos da época da ditadura militar, arquivados entre 1964 e 1985, na base aérea de Salvador.

O Fantástico havia denunciado a queima de documentos, mas uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal concluiu que os documentos não haviam sido queimados na base aérea. Posteriormente, o Fantástico denunciou que o local da susposta queima de documentos havia sido alterada e foi requisitada uma nova perícia.

A nova perícia investigou a vegetação, o solo e até mesmo os insetos que circundam pela área e descobriu mais fragmentos de documentos, com palavras como "paralisado, choque, pendurado, pelado e pancadas" que sugerem a realização de sessões de tortura.

Em nota, a Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presidência informou que irá encaminhar o relatório à Procuradoria Geral da Justiça Militar, "a quem cabe examinar e tomar providências".

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