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Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza | AFP/Gazeta do Povo
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza| Foto: AFP/Gazeta do Povo

Campo Mourão – Em dez dias, os nove vereadores de Fênix, na Região Centro-Oeste do estado, devem escolher, através de uma eleição indireta, o novo prefeito do município, que tem 4,5 mil habitantes. A eleição indireta, na qual apenas os vereadores escolhem o prefeito, foi aprovada por 5 votos a 3, na última sexta-feira.

O novo prefeito deve governar a cidade até o fim de 2008. Com as novas eleições, o prefeito eleito será o quarto administrador a comandar o município desde 2004. O prefeito eleito em 2004, Neno Molina (sem partido), perdeu o cargo para o segundo colocado, Manoel Custódio Ramos (PMDB), após a Justiça acatar uma denúncia de compra de votos. Em fevereiro do ano passado, Ramos foi assassinado em frente de sua residência com cinco tiros. Após a sua morte, o vice-prefeito Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB) assumiu. Depois de 15 meses, perdeu o cargo ao ser preso acusado de ser um dos mandantes da morte de Ramos.

Santos Filhos está preso há dois meses em uma das celas do regime semi-aberto da delegacia de Campo Mourão. Desde a sua prisão, o município vem sendo administrado pelo ex-presidente da Câmara, Mauro Marangoni (PMDB), que deve ser o candidato único na eleição indireta.

O atual presidente da Câmara Municipal de Fênix, Alexandre Casalvara (DEM), afirma que a eleição indireta é legal. Mas a legalidade ainda deve ser apreciada por uma comissão formada pelos parlamentares."A Lei Orgânica do município diz que no caso do presidente da Câmara assumir a prefeitura, uma nova eleição deve ser realizada", explica Casalvara.

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