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Michele Caputo Neto, novo secretário estadual de saúde, ao lado do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci: reclamações sobre as condições de caixa da secretaria | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Michele Caputo Neto, novo secretário estadual de saúde, ao lado do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci: reclamações sobre as condições de caixa da secretaria| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Segurança buscará apoio de forças federais

O novo governo estadual pretende integrar ações das forças de segurança do estado com as forças federais, órgãos de inteligência e Forças Armadas para combater a disseminação do crack, o tráfico de drogas e os índices de crimes violentos no Paraná. O plano foi anunciado pelo secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César. "É preciso reduzir as taxas de homicídios, de latrocínios, de crimes violentos, crimes patrimoniais. Para isso vamos trabalhar no sentido de integrar as forças de segurança do estado, com as forças federais, órgãos de inteligência, forças armadas", disse.

Almeida César esteve reunido ontem com o governador Beto Richa (PSDB). No encontro, foi definida a necessidade de criar um plano de ação que leve em conta a perspectiva da posição geográfica do Paraná, que exige uma atenção especial para o combate ao tráfico de drogas tanto no porto de Paranaguá, quanto na fronteira com o Paraguai. "As ações serão norteadas com base em um planejamento que irá considerar as áreas onde os índices de criminalidade são mais altos, principalmente aqueles ligados ao tráfico de drogas", explicou o secretário.

Sandro Moser

O Paraná ganhou um novo plano emergencial para o combate ao mosquito da dengue. O novo secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, disse ontem que o governo vai trabalhar o ano inteiro – e não apenas nos meses de verão – para evitar uma epidemia da doença. Em 2010, o Paraná teve cerca de 33 mil casos de dengue confirmados e 15 óbitos. No ano anterior, foram apenas 893 casos, segundo dados do boletim "Paraná contra a Dengue".

O último surto de dengue no estado, ocorrido em 2007, teve o registro de 26 mil casos. "Há muito o que fazer para evitar uma epidemia no nosso estado, principalmente nas regiões de Londrina, Maringá, Jacarezinho e Foz do Iguaçu", afirmou ontem Caputo Neto. De acordo com o novo secretário, as ações iniciais devem se concentrar nesses municípios e em outros 51 que apresentam altos índices de infestação. As medidas emergenciais irão envolver a contratação de agentes e a compra de materiais para o combate ao mosquito da dengue.

Outra medida que já começará a ser aplicada é a preparação das bases para o lançamento do programa Mãe Paranaense, de atenção à gestante e ao recém-nascido. O objetivo é lançá-lo no segundo semestre deste ano. Caputo Neto também disse que o governo estadual está estudando formas de colocar em pleno funcionamento todos os hospitais regionais – que segundo ele, foram abertos sem equipamentos e mão de obra suficientes.

Caixa

A saúde é uma das pastas prioritárias do governo estadual – junto com segurança e educação – que não vão sofrer cortes de 15% nas despesas de custeio. Mesmo assim, Caputo Neto reclamou da condição financeira em que a secretaria foi entregue. "Devemos para credores e temos empenhos não processados que juntos somam R$ 150 milhões." Segundo ele, o objetivo é priorizar investimentos nas necessidades municipais. "Infeliz­­­mente, muitos investimentos foram feitos em situações que não eram propriamente a principal necessidade de nossos municípios. Tudo que formos fazer para os municípios vai passar por muita conversa antes", afirmou.

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