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  • Fábio Camargo, deputado estadual pelo PTB

A Assembleia Legislativa está fazendo uma nova tentativa de contratar uma produtora para a TV Sinal. O edital anterior foi cancelado pela Justiça, que considerou o preço oferecido inexequível. Na época, a Assembleia havia definido como preço máximo mensal para a empresa que fosse produzir os programas R$ 320 mil. Atual responsável pela produção da tevê legislativa, a GW foi quem entrou na Justiça dizendo que o novo valor era impraticável. Agora, a Assembleia fez um novo edital prevendo preço máximo de R$ 360 mil, que é exatamente o valor recebido hoje pela GW. Segundo o diretor de Comunicação do Legislativo, Hudson José, a ideia é evitar novas contestações jurídicas. Mas a expectativa, diz ele, é que as empresas apresentem preços significativamente abaixo do teto.

Conversa afiada

Noêmia Rocha, vereadora de Curitiba (PMDB).

Como integrante do Conselho de Ética, como a senhora enxerga o caso Derosso?

Nós estamos procurando fazer o nosso melhor. Eu, enquanto parlamentar, entendi perfeitamente meu papel de fiscalização e de representação da sociedade. Em tudo isso que está acontecendo, estamos dando um exemplo. Fiz um relatório pautado em tudo o que aconteceu [pedindo a cassação de Derosso]. Não tivemos a maior votação, infelizmente... Mas acho que a tendência do parlamento é melhorar.

Como a senhora avalia essa passagem da bancada do PMDB da Assembleia para a situação?

Eu lamento demais o posicionamento dos deputados do PMDB. Poderiam sim fazer uma oposição coerente, responsável e forte. Não sei qual foi o interesse, qual foi a ideia. Eu não faria isso jamais. Eu tenho consciência de que, se eu estou em um partido de oposição, tenho que desenvolver esse papel. Nossos eleitores esperam isso. Acho que eles merecem uma advertência por não serem fiéis ao PMDB, que se elegeu como oposição [ao grupo de Beto Richa].

Pouco assunto 1

A Câmara de Curitiba vai aproveitar a semana do feriado para colocar quase só assuntos leves em pauta. Há pouca coisa em discussão fora declarações de utilidade pública e títulos de cidadania honorária. O único projeto mais polêmico é o que prevê a criação de um programa de acolhimento para crianças que precisam de abrigo temporário. As famílias que receberem as crianças receberão um auxílio de R$ 300. A proposta já foi aprovada em primeiro turno.

Pouco assunto 2

Na Assembleia Legislativa, também há poucos projetos mais polêmicos. Entre as propostas em pautas estão a inserção da Festa da Polenta no calendário gastronômico paranaense; a criação do Dia da Trilha Ecológica; e a oficialização da comemoração da chegada dos suábios ao estado.

Marco Maia na mira

O PPS informou neste sábado que vai ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara para que o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), seja investigado. Segundo reportagem da revista Veja desta semana, o petista teria agido para que a Polícia Legislativa intimidasse um grupo de sem-terra e líderes comunitários que denunciaram um esquema de compra de votos que seria comandado pelo seu colega de partido, o deputado federal Policarpo (PT-DF). "Se há denúncia de chantagem deveriam ter feito um pedido de investigação.Usar a Polícia Legislativa pode configurar abuso de poder e aparelhamento político", afirmou o deputado federal Rubens Bueno (PR).

Para pensar...

"95% querem fim do voto secreto no Parlamento. Se toca, Marco Maia: põe pra votar, como insistentemente pedimos!"

Deputado federal Chico Alencar (PSol), mencionando enquete popular feita pelo Senado sobre a Proposta de Emenda Constitucional que pede o fim do voto secreto.

Pinga-fogo

"Sou a favor do metrô, mas contra esse projeto absolutamente lunático. Quanto mais eu ouço falar do metrô em Curitiba, mais certeza tenho de que devo me candidatar a prefeito",

Fábio Camargo, deputado estadual pelo PTB.

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Colaboraram: Rogério Waldrigues Galindo e Chico Marés.

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