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Depois da confusão do feriado, a escala de plantão no Aeroporto Internacional de Brasília, que tinha sido reforçada com a convocação de todos os controladores de vôo, já voltou ao normal. Na manhã desta segunda-feira (6), começaram a trabalhar 15 profissionais recrutados de outros estados por causa da crise.

Dos 107 vôos que chegaram à capital federal e partiram, somente oito atrasos, de uma hora em média, foram registrados. Ainda há 74 vôos previstos para decolar do aeroporto e pousar. Somente um vôo foi cancelado de manhã.

Segundo a Aeronáutica, a situação de controle de tráfego aéreo está normal.

Negociação

Nesta semana serão retomadas as negociações entre o governo e os controladores de vôo. Vai ser estudada a criação de plano de carreira para o setor, além da liberação a curto prazo de uma gratificação para os profissionais. Na próxima quarta-feira (8) está marcada a primeira reunião com o grupo interministerial que vai analisar a principal reivindicação deles: a desmilitarização do setor.

Prejuízo

As companhias aéreas são obrigadas a pagar as despesas dos passageiros que tiveram vôos cancelados ou com atrasos de mais de quatro horas, com alimentação, transporte, ligações telefônicas e até hospedagem, se for o caso. O passageiro também pode pedir o dinheiro da passagem de volta.

A advogada especialista em Direito Aeronáutico Paula Miranda diz que, antes de entrar com uma ação na justiça, o passageiro deve registrar a reclamação na companhia aérea e depois procurar o escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no aeroporto.

"Ele tem que procurar inicialmente a companhia aérea, fazer registro das suas reclamações, do atraso do vôo", alerta.

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