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Para João Vaccari Neto, quebra de sigilo é “ação midiática” | Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
Para João Vaccari Neto, quebra de sigilo é “ação midiática”| Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

Segundo mandato

Presidente do partido diz que Dilma tratará da regulação da mídiaEstadão Conteúdo

O presidente do PT, Rui Falcão, disse que a presidente Dilma Rousseff irá tratar da regulação da mídia no segundo mandato de seu governo. A presidente já fez menção ao tema e deve lançar consulta pública sobre a questão ainda em 2015.

Ao participar da reunião do diretório nacional do partido, Falcão falou ainda sobre a confirmação da nova equipe econômica do governo Dilma, com Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento. E disse esperar que eles atuem em favor das políticas públicas mantidas pelo PT. Falcão disse que o evento do PT em Fortaleza tem um sentido simbólico, devido à eleição do governador do Ceará, Camilo Santana.

O tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, fez ontem um discurso em sua defesa durante a reunião do diretório nacional do partido, em Fortaleza (CE), para dizer que todas as contribuições que recebeu para a legenda são legais. "Nunca fiz nada de errado", afirmou.

Vaccari foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como intermediário do PT no repasse de dinheiro desviado da estatal no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

O tesoureiro afirmou ainda que a quebra de seu sigilo é uma "ação midiática" e que isso já foi feito outras vezes (durante as investigações do caso Bancoop, por exemplo) e que "nunca acharam nada".

Após a intervenção, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, falou em favor do correligionário e disse que "a maior defesa de Vaccari é a sua vida". Falcão pediu palmas em solidariedade ao tesoureiro.

Vaccari tem dito a aliados que é vítima de "injustiça" ao ver seu nome citado nas investigações. Para ele, estão querendo transformar "doações legais em ilegais". Nos bastidores, petistas reclamam do que classificam como "instrumentalização" da Polícia Federal.

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