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O presidente em exercício, José Alencar, disse nesta quinta-feira (24) que é muito cedo para falar em cenários eleitorais e que o defeito da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, possível candidata do PT à Presidência da República, "é ser muito brava". Apesar disso, Alencar diz acreditar que essa característica irá ajudar a minista na campanha eleitoral.

"O defeito da Dilma é ser brava. Nós precisamos de uma mulher brava, porque ela, pelo que eu conheço dela, ela pode ser brava, mas ela tem duas qualidades que eu acho importantíssimas na vida dela, na personalidade dela. Primeiro, ela é brasileira com bê maiúsculo. Segundo, ela é dedicada aos detalhes de tudo. Muito dedicada. E muito séria. E muito brava. Tem que ser brava mesmo", comentou.

Questionado se essa característica não atrapalha na hora de conquistas o eleitorado, Alencar disse que isso ajuda na verdade. "Ao contrário. O eleitorado vai encontrar nisso aí qualidades excepcionais para entregar o comando do país.

E outra coisa, ela tem o apoio do presidente Lula. Ninguém precisa duvidar que a continuidade do trabalho iniciado pelo presidente Lula é de grande importância para o país, e o eleitorado vai entender isso", salientou.

Alencar disse ainda que a falta de carreira política da chefe da Casa Civil não atrapalharia sua relação com o Congresso, caso fosse eleita presidente da República. "Não, pelo seguinte: o Congresso também admira o lado técnico das posições. É importante isso. A Dilma é política e, além disso, ela é técnica. Se ela é política e técnica não tem mal nenhum nisso", disse.

Segundo ele, a ministra não precisa se preocupar com o aprendizado político agora. "Nessa fase ela não tem que se preocupar com isso. Tem que se preocupar na eleição e depois se preocupar com a formação da base de apoio ao governo no Congresso", comentou.

Apesar das considerações sobre a capacidade eleitoral de Dilma, Alencar foi enfático em dizer que está muito cedo para essas questões. Questionado se as próximas eleições serão mornas, ele discordou. "Morna de jeito nenhum, vai pegar fogo", analisou.

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