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Amanhã, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide o pedido de liminar de José Dirceu (PT-SP), que defende um novo relatório do Conselho de Ética. O ministro Sepúlveda Pertence dará o voto decisivo, depois do empate em cinco a cinco da semana passada.

Caso o STF negue o pedido do deputado, o relatório atual do deputado Júlio Delgado(PSB-MG) será usado como base pelos deputados para votarem, amanhã mesmo, possivelmente numa sessão extraordinária, o processo de cassação do petista na Câmara dos Deputados.

Se o STF aceitar o pedido dos advogados de Dirceu, surgem duas alternativas.

A mais prejudicial a Dirceu, proposta pelo ministro Cézar Peluso, apenas obrigará Delgado a tirar de seu parecer os trechos que citam o depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, sem adiar a votação.

A outra, sugerida pelo ministro Marco Aurélio de Mello, forçará o retorno do processo ao Conselho de Ética para que sejam ouvidas as testemunhas de defesa e votado um novo relatório.

Se isso ocorrer, a votação do processo de cassação do mandato do ex-ministro da Casa Civil no plenário da Câmara terá de ser adiada e pode até ficar para 2006.

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