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Roberto Requião (PMDB)

As propostas do governador Roberto Requião (PMDB), candidato à reeleição, serão uma consolidação das ações que vêm sendo feitas pelo governo estadual. Mas o plano definitivo, que nesta eleição terá também a participação do PSDB, ainda não está pronto. O responsável pelo programa de governo da coligação, José Moraes Neto, disse que a proposta deve ser finalizada até o dia 10 de agosto, para dar subsídios à propaganda eleitoral, que começa no dia 15. "Claro que vamos apresentar algo de novidade, até porque a sociedade mudou nesse período", afirma.

Moraes Neto diz que as propostas de Requião serão direcionadas em favor da parcela mais pobre da população e também das pequenas empresas. As proposições darão ênfase a saúde e educação, com a construção de hospitais regionais e centros de atenção à saúde da mulher e da criança. Requião também pretende investir no abastecimento de água nas áreas rurais e melhorar o tratamento de esgoto nos centros urbanos. Na agricultura, a proposta é dar mais oportunidades à agricultura familiar e aumentar o Fundo de Aval ao agricultor.

Osmar Dias (PDT)

O candidato a governador pela coligação Paraná da Verdade, Osmar Dias (PDT), só deve fechar seu plano de governo no início de agosto, depois de percorrer as principais regiões do estado. O senador conta que está promovendo reuniões setoriais diárias com representantes de todos os segmentos da sociedade antes de concluir sua plataforma de governo. O trabalho de elaboração do plano começou a ser feito pelo coordenador geral da campanha, Antonio Poloni, e agora passará para Deni Scwartz, que assumirá a função.

Osmar diz que um candidato não precisa ter um plano pronto para iniciar a campanha. "Tenho as linhas gerais, mas não acho interessante que seja elaborado pela equipe técnica antes de ouvir a sociedade." Ele vem declarando que vai dar prioridade para a principal reivindicação de todas as regiões visitadas: a segurança pública. Para a área da fronteira, em Foz do Iguaçu, o candidato já definiu um esquema especial com a participação do Exército e mais estrutura para a Guarda Municipal. Programas específicos para fortalecer a agricultura também farão parte do plano de governo.

Rubens Bueno (PPS)

O candidato Rubens Bueno (PPS) está montando sua proposta de governo com base nas reivindicações que cerca de 50 mil pessoas fizeram à pesquisa Fala Paraná. O programa começou em janeiro e foi lançado com o objetivo de subsidiar a candidatura de Bueno. "A gente queria fazer uma grande radiografia do estado, saber as prioridades da população", afirma ele. O responsável pelo programa de governo da coligação PPS–PFL é o economista Antônio Luiz Fayet. Segundo ele, as propostas se resumem a três pontos principais: choque de gestão, de cidadania e de produção. "Estamos trabalhando nisso há quase um ano, mas temos que harmonizar a forma de apresentação das propostas."

Bueno disse que pretende investir no primeiro emprego do jovem e nas Parcerias Público-Privadas. Em relação à segurança, o candidato disse que pretende criar uma força especial na fronteira de Foz do Iguaçu. Na agricultura, as propostas são a liberdade sobre o plantio de transgênicos e mais apoio à agricultura familiar. O candidato diz que se compromete a destinar 25% do orçamento estadual para a educação.

Flávio Arns (PT)

O plano de governo de Flávio Arns, candidato da coligação Paraná Unido, deve ser lançado no começo de agosto. Chamado de Programa Alternativo de Governo (PAG), está sendo produzido, desde fevereiro, por 13 grupos setoriais. "Nós estamos na reta final, checando alguns dados e revisando", diz Márcio Pessatti, coodenador do programa.

Está baseado em três grandes linhas: desenvolvimento sustentável e solidário, desenvolvimento social e gestão democrática e participação popular. De acordo com Pessatti, o orçamento participativo, implementado pelo PT em prefeituras, deve ser aplicado no governo do Paraná, se Arns for eleito. A intenção é promover audiências públicas nas regionais do estado para receber sugestões da população sobre o orçamento. "A participação da sociedade é uma marca no nosso programa."

Flávio Arns já adiantou algumas das suas propostas, como a criação de uma guarda estadual de fronteira e o repasse de 5% do total do orçamento para programas sociais. Também propõe estender o seguro rural a todos os agricultores.

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