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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu, ontem, o ministro Paulo Vanucchi (Direitos Hu­­­manos) no embate dentro do go­­­verno sobre mudanças no terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de dezembro. O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, disse ontem que os militares que cometeram crimes de lesa-humanidade no período da ditadura militar (1964-1985) devem ser punidos legalmente.

"Quem censurou, quem prendeu sem ordem judicial, quem cassou mandatos e quem apoiou a ditadura militar estão anistiados. No entanto, quem torturou cometeu crime de lesa-humanidade e de­­­ve ser punido pelo Estado como quer a nossa Constituição", disse.

Na defesa de Vannuchi, o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, subiu o tom das críticas ao sugerir a demissão do ministro Nelson Jobim (Defesa) e dos comandantes militares contrários à punição de crimes cometidos na ditadura pelas Forças Armadas. "Se é para haver demissões no governo, que sejam as primeiras as do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e dos chefes militares", afirmou.

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