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Mal terminou a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que confirmou a constitucionalidade da resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe o emprego de parentes de magistrados no Judiciário, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já escolheu novos alvos: o Executivo e o Legislativo.

O vice-presidente nacional da Ordem, Aristoteles Atheniense, afirmou que a decisão do Supremo foi uma importante vitória para a sociedade brasileira, "mas há ainda outros passos nessa luta, como a necessidade de estender ao Legislativo e ao Executivo a mesma proibição". E lembrou que tramita no Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) nesse sentido.

- Nossa preocupação não é tão somente com o nepotismo no Judiciário, mas em todos os poderes. Por isso, estamos empenhados em ver aprovada pela Câmara e o Senado a PEC 334 extirpando essa mácula do cenário nacional - disse Aristoteles.

O vice-presidente da OAB disse que o empreguismo de parentes sem concurso não é peculiaridade da Justiça. E espera que o Congresso Nacional siga o "magnífico exemplo" dado pelos ministros do Supremo hoje.

- É preciso acabar de uma vez por todas com essa chaga, pois nada está tão próximo da corrupção quanto o nepotismo, ele é vizinho da corrupção - disse.

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