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O filho do governador Roberto Requião, Maurício Requião (tem o mesmo nome do tio, secretário da Educação), assistiu ao julgamento sobre a coligação PMDB–PSDB no TRE na segunda-feira e ontem. Depois do resultado, foi embora rapidamente.

Espera aí – O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), estava tão confiante, ontem pela manhã, na decisão favorável do TRE para manter a aliança com o PMDB que chegou a interromper uma conversa do deputado Mauro Moraes (PMDB) que falava ao lado no telefone.

Prejuízo – Moraes estava pedindo à gráfica para segurar a impressão de santinhos e adesivos de sua campanha com os partidos PMDB e PSDB juntos porque não havia ainda confirmação sobre a aliança. Ao ouvir o diálogo, Hermas se comprometeu na hora a arcar com as despesas se o material tivesse que ser jogado fora: "Se não sair a aliança, eu pago."

Destoando – Roberto Requião não abandonou seu estilo popular de campanha nem na posse de Virgílio Moreira Filho na presidência da Associação Comercial do Paraná (ACP). Era o único componente da mesa que não usava terno e foi o único que não se levantou para cumprimentar os que faziam discursos. Só o vice-presidente José Alencar teve o privilégio.

Rabo de olho – Requião olhou de rabo de olho e sério por duas vezes para o ex-presidente da ACP, Cláudio Slaviero, enquanto ele discursava. É que Slaviero fez duras críticas ao nepotismo, sem se incomodar que Requião tem irmãos e outros parentes empregados na administração estadual.

Mudança – Foi Roberto Requião quem trabalhou por mudanças na ACP e indicou o então secretário de estado da Indústria e Comércio para o cargo de presidente da entidade, Virgílio Moreira Filho, que depois de eleito, pediu exoneração. A ACP estava incomodando Requião devido ao fato de ser contra o nepotismo. Mesmo fora do cargo, Slaviero manteve seu discurso.

Livre – José Alencar parabenizou Cláudio Slaviero por seu discurso. Com críticas tanto ao nepotismo quanto ao Congresso Nacional e ao governo federal, Slaviero, segundo o vice-presidente, foi corajoso e transparente. "A tribuna da ACP é livre para todos", disse.

Clareza – O PV explica que o candidato do partido ao governo do Paraná, Melo Viana, utilizou também recursos do comitê financeiro único para bancar sua campanha. Na declaração financeira apresentada por Melo ao TSE, consta que ele arrecadou R$ 12 mil. Mas, considerando a receita do comitê, esse valor sobe para R$ 16.720,00. O PV faz o esclarecimento para que ninguém duvide de como a sigla consegue arcar com os custos do programa eleitoral que Melo está gravando.

Em detalhes – A transparência é mesmo uma das bandeiras do PV. Desde segunda-feira à noite, o comitê estadual disponibiliza em seu site (www.verde.org.br) o nome dos doadores da campanha, com CPF ou CNPJ, e os respectivos valores. Esse detalhamento só é exigido pelo TSE na prestação final das contas, 30 dias após as eleições.

Regras – A diretoria da Ceasa informou ontem que o candidato ao governo do Paraná, Rubens Bueno (PPS), não foi barrado de entrar no local. O que aconteceu, segundo a assessoria do órgão, é que Bueno foi informado de que não poderia fazer campanha no local, já que é um ambiente de administração pública. A diretoria da Ceasa disse que vai enviar relato do ocorrido ao TRE para que sejam tomados os encaminhamentos necessários.

Pinga-fogo

* O prefeito Beto Richa (PSDB) aproveitou a aglomeração de sociáveis curitibanos na posse da ACP, na segunda-feira à noite, para fazer uma prestação de contas de seus 18 meses de governo municipal

* A candidata do PT ao Senado, Gleisi Hoffmann, passaria despercebida na posse na ACP se não fosse ter sido citada por José Alencar ao fim de seu discurso

* Quanto a Flávio Arns, o vice-presidente se limitou a dizer que é um excelente representante do Paraná no Senado

* Jorge Samek (PT), coordenador da campanha de Lula no Paraná, conversou esta semana, sobre propostas e apoios políticos, com Roberto Requião (PMDB), Osmar Dias (PDT) e Rubens Bueno (PPS)

* Segundo ele, é importante saber o que pensam do presidente da República e do PT para decidir como os petistas vão se portar no segundo turno no estado.

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