• Carregando...

Em sua primeira entrevista após a saída do governo, o ex-ministro das Cidades, Olívio Dutra, disse em Porto Alegre que não pode haver qualquer composição, dentro ou fora do PT, que impeça o esclarecimento e a punição de todos os envolvidos nas irregularidades que desencadearam a atual crise política. Ele voltou a lamentar que as más companhias que identificou recentemente nas composições do governo para viabilizar a maioria no Congresso, tenham contaminado o partido, fazendo com que tenha sido contagiado "por condutas que devíamos combater".

- Tem que se esclarecer, punir, reaver, se tiver, os recursos públicos para seus destinos e ir atrás dos corruptos, corruptores e verificar qual a origem do dinheiro - afirmou Olívio.

Ele não quis "personalizar" e "pessoalizar" suas observações em relação às dificuldades que o presidente do PT, Tarso Genro, vem encontrando junto a Delúbio Soares para esclarecer o que aconteceu, e em decorrência das intervenções do ex-ministro e deputado José Dirceu nas decisões da executiva nacional, dificultando o atual processo de transição na direção partidária.

- As instâncias partidárias vão dar conta dessas questões. Nenhum militante vai se sentir representado por instâncias que venham a fazer de conta que se desfizeram das condutas que levaram o partido à situação em que se encontra - disse Olívio.

Por isso não quis comentar se deveria ou não haver a expulsão de Delúbio Soares e mesmo do ex-ministro José Dirceu.

Mas advertiu:

- Ninguém, nenhuma pessoa, pode se achar acima do partido e que sua biografia é mais importante que a história do partido. Tais condutas ocorridas, que causaram um enorme mal para o partido, não podem ser relevadas por conta de se ter uma história, uma biografia - disse o ex-ministro das Cidades.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]