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Apesar de estar há 13 dias apto para assumir a Secretaria Estadual dos Transportes e voltar para a superintendência da Administração dos Portos de Antonina e Paranaguá (Appa), Eduardo Requião ainda não voltou ao trabalho. No dia 25 de setembro, o STF liberou Eduardo, que é irmão do governador Roberto Requião, para os cargos.

Segundo a assessoria de imprensa da Appa, Eduardo Requião está aguardando o julgamento de um agravo de instrumento no STF, impetrado pelo advogado José Cid Campêlo Filho. O advogado recorreu da decisão que liberou Eduardo Requião para os cargos.

Apenas após o julgamento, o irmão do governador voltará aos cargos, caso seja liberado novamente. A medida foi tomada para não haver desgaste, de acordo com a assessoria da Appa. Para não ocorrer de Eduardo voltar e precisar deixar os cargos.

O caso estava na pauta do STF de ontem, mas não foi julgado. De acordo com o STF, o agravo de instrumento deve ser julgado na próxima quarta ou quinta-feira.

Mais nepotismo

O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) pretende manter uma sobrinha empregada no Senado, mesmo após a decisão do STF que proíbe o nepotismo (contratação de parentes) nos três poderes. Cafeteira argumenta que a servidora foi contratada pela Casa em 1997, antes de ele tomar posse como parlamentar – o que não configuraria a prática de nepotismo.

Disputa acirrada

A concorrência para ficar com uma das vagas de vereador em Curitiba foi três vezes maior que a média paranaense. O índice candidato/vaga na capital ficou em 20,89 (794 candidatos para 38 vagas). No Paraná, o índice para vereador ficou em 5,99 (22.156 candidatos disputando 3.698). Os dados são do TSE.

Festa em Brasília

O prefeito reeleito de Maringá, Sílvio Barros (PP), foi comemorar sua aprovação nas urnas em Brasília, junto ao irmão, o deputado federal Ricardo Barros (PP). Na residência do parlamentar na capital federal, houve um jantar do qual participaram o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), o ministro das Cidades, Marcio Fortes (PP), além de outros parlamentares do PP e deputados da bancada paranaense. Ontem, os irmãos peregrinaram por gabinetes de ministros fazendo pedidos para o município.

Confiança tucana

O senador Alvaro Dias tem se mostrado extremamente confiante quanto à eleição de Luiz Carlos Hauly à prefeitura de Londrina. Segundo Dias, o fato de o companheiro tucano estar no segundo turno não foi surpresa.

Fogo amigo

O deputado federal Alex Canziani (PTB), que em 2006 apoiou o senador Osmar Dias (PDT) ao cargo de governador do Paraná, mudou de opinião e está torcendo para que o prefeito Beto Richa (PSDB) seja o candidato ao governo do estado em 2010. Nas eleições deste ano, no entanto, Canziani esteve ao lado de Fabio Camargo (PTB) na disputa pela prefeitura.

Encontro de vices

O vice-prefeito em exercício de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), circulou à vontade ontem pelo Palácio das Araucárias, onde se reuniu com o vice-governador, Orlando Pessuti (PMDB). Foi a primeira vez depois da eleição que representantes dos dois poderes sentaram na mesma mesa. Eles juram que não falaram de política, só do interesse comum em trazer para Curitiba a Copa do Mundo de 2014. O governador não participou do encontro.

Bons de voto

O recorde de votos para vereador em Curitiba na eleição de 2004 foi de Ney Leprevost (PP), eleito com 18,5 mil votos. Mas a marca a ser batida é a de 1996, quando Íris Simões foi eleito pelo PSDB com 26.230 votos. Simões disputou a última eleição pelo PR, fez 4.418 votos e não conseguiu se eleger. O segundo mais votado da história é o deputado estadual Mauro Moraes, que fez 22.586 votos para vereador em 2000, quando disputou pelo PSC.

Pinga-fogo

A Justiça Federal rejeitou na quarta-feira o recurso do governador Requião para que fosse suspenso o bloqueio de suas contas bancárias, determinado em agosto pelo desembargador Edgard Lippmann Júnior, para garantir o pagamento de R$ 50 mil em multas pelo descumprimento de ordem judicial que o impedia de fazer críticas a adversários pela TV Educativa. Requião alegava que o bloqueio seria ilegal, de acordo com o Código de Processo Civil, pelos valores serem de natureza salarial.

O juiz federal substituto Marcus Holz manteve o bloqueio nas contas do governador no banco Itaú e na Caixa Econômica Federal, liberando apenas a conta corrente mantida no Banco do Brasil para que Requião possa receber seus vencimentos. Holz, porém, determinou que os valores depositados anteriormente o Banco do Brasil sejam retidos pela Justiça.

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