O lobista e operador ligado ao PMDB João Augusto Rezende Henriques, preso na segunda-feira (21), prestou depoimento á Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (25). Henriques foi preso na deflagração da 19.ª fase da Operação Lava Jato.
Ele é suspeito de operar propina referente a um contrato de U$$ 1,8 bilhão no âmbito da Diretoria Internacional da Petrobras para a contratação de um navio sonda. A prisão temporária de Henriques, decretada pelo juiz federal Sergio Moro, vence nesta sexta-feira (25). A PF deve decidir se pede a prorrogação da prisão, o que precisa ser aprovado por Moro. Caso contrário, Henriques pode deixar a carceragem da PF ainda nesta sexta.
O depoimento de Henriques durou cerca de três horas. Segundo o advogado José Claudio Marques Barboza Junior, Henriques nega qualquer relação com o PMDB e não citou nenhum político em seu depoimento.
De acordo com o advogado, o dinheiro recebido por Henriques através de sua empresa seria fruto da prestação de serviços, que seriam comprovados através de contratos e notas fiscais. A PF sustenta que os R$ 20 milhões recebidos pelo lobista seriam valores de propina referentes à contratação do navio-sonda.
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