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Na disputa pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a oposição prevê que não haverá espaço para fazer "invenções e experimentos" nas propostas a apresentar ao eleitor. Segundo alguns de seus integrantes, a ideia é fazer o básico, mas mirando alvos onde o atual governo teria deixado a desejar na sua atuação. Esses focos serão infraestrutura, saúde, juventude e segurança, a partir de um projeto articulado de desenvolvimento. Outro ponto básico será também o conceito da capacidade de gestão. Na visão da oposição, o PT aparelhou o Estado e descuidou de sua eficiência.

"O PT inchou a máquina, mas ela não funciona. O problema central não é nem o número de funcionários públicos. O que não pode é ter cada vez mais gente e eles não serem eficientes", diz o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

A primeira transformação imediata que os aliados do governador e candidato tucano à Presidência, José Serra, se propõem a fazer é a "reforma de hábitos e costumes" na relação com o Legislativo e o Judiciário.

O que a oposição não esperava é que a disputa entre os dois lados se transformasse numa espécie de vale-tudo, depois que o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), fez críticas ao atual governo numa entrevista à revista Veja, afirmando que o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) não existia e tinha cunho eleitoral. O próprio Lula acabou ajudando a subir o tom da discussão, chamando Guerra de "babaca", durante reunião ministerial na quinta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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