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O ex-governaqdor de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à presidência da República, deve enfrentar novas investidas da oposição na Assembléia Legislativa paulista. Deputados do PT vão tentar viabilizar a criação de uma CPI, já barrada em outras oportunidades por aliados do tucano, para investigar as denúncias de favorecimento a parlamentares da base do governo de Alckmin por meio da Nossa Caixa.

As denúncias envolvendo a Nossa Caixa revelam um esquema de favorecimento político a parlamentares da base do governo. O banco determinava a veiculação de propagandas em veículos de comunicação de deputados ou ligados a eles. Os deputados envolvidos no favorecimento são Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo 'Bispo Gê' Tenuta (PTB), Afanázio Jazadi (PFL) Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).

As primeiras denúncias de irregularidades em propagandas da Nossa Caixa surgiram em dezembro do ano passado, revelando que o banco pagou R$ 43,8 milhões sem contrato para as agências Colucci & Associados Propaganda e Full Jazz Comunicação e Propaganda. As duas agências tinham um contrato com o governo, que venceu em setembro de 2003. Apesar de jamais terem sido renovados, as agências continuaram prestando os serviços para a Nossa Caixa.

Em função destas denúncias, o deputado Renato Simões (PT) pediu a instalação da CPI, já em fevereiro de 2006. O deputado também protocolou, um mês antes, uma representação para apurar indícios de crime de falsidade ideológica praticado pela direção da Nossa Caixa, que enviou dados errados à Assembléia sobre os valores gastos com publicidade. A diretoria do banco divulgou dados muito abaixo dos que foram conhecidos posteriormente com o escândalo

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