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Respostas comentadas do simuladinho de Matemática |
Respostas comentadas do simuladinho de Matemática| Foto:

A oposição ao governo Roberto Requião na Assembléia Legislativa não ficou parada diante das derrotas nas votações dos projetos de lei no plenário. A intensificação nos pedidos de informações ao governo foi a forma encontrada para marcar posição e questionar o Executivo durante o primeiro semestre. No total, 15 pedidos de informações e convites para secretários prestarem mais esclarecimentos em plenário foram aprovados.

No mandato anterior, as informações eram obtidas pelos deputados diretamente com as secretarias, sem a necessidade de votação dos pedidos. No início do mandato anterior, o governador determinou que todos os órgãos deveriam enviar respostas à Assembléia no máximo em cinco dias. Mas o decreto foi revogado pelo próprio Requião em dezembro do ano passado.

Com essa mudança, os requerimentos dominaram as discussões na Assembléia até a metade de junho. Informações sobre compra de medicamentos, sobre gastos do governo com publicidade, gastos da viagem do governador Roberto Requião ao Japão, sobre seguros para obras licitadas da Sanepar, planos diretores e contratações de serviços e assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano foram alguns dos requerimentos votados. Sem obter respostas, a oposição chegou a ameaçar a entrar na Justiça para conseguir as informações.

O líder da oposição na Assembléia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), diz que o papel fiscalizador do Legislativo é importante e que, neste semestre, foi reforçado. "O governo passou a ter dificuldade de explicar determinadas ações", diz Rossoni. Ele afirma que as poucas respostas enviadas pelo governo não foram satisfatórias.

O governo passou inclusive a ter dificuldades em rejeitar os pedidos de informações em plenário porque a oposição ficou mais forte em relação à gestão anterior de Roberto Requião, pois a bancada oposicionista aumentou. Até o ano passado, a oposição tinha 11 parlamentares e agora, dependendo da votação, chega a 22, com o apoio de seis deputados independentes.

Nenhum dos questionamentos gerou mais polêmica do que os gastos com publicidade. Munidos de um relatório do Tribunal de Contas, os opositores conseguiram instalar uma Comissão Especial de Investigação para estudar o assunto. Os trabalhos devem se iniciar em agosto.

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