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Sem chegar a um consenso sobre a estratégia que adotará para enfrentar o governo federal, os partidos de oposição também não chegam a um acordo sobre que posição terão na discussão em torno do reajuste do valor do salário mínimo. Na prática, como todos os temas que são discutidos pela oposição, PSDB e DEM tomarão suas posições divididos entre os aliados do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) e os aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A ala serrista defende uma proposta de R$ 600 para o mínimo, conforme defendido na campanha presidencial, no ano passado. Do lado aecista, a ideia é defender um mínimo de R$ 565. Isso seria superior aos R$ 545 propostos pelo governo federal, mas abaixo dos R$ 600. Essa posição é defendida abertamente por parlamentares do DEM ligados a Aécio, como o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), que diz "ser contra o reajuste de R$ 600 porque isso comprometeria a estabilidade fiscal do país".

Líder do PPS no Senado, Itamar Franco (MG) sugeriu que José Serra seja convidado a depor no Senado sobre a sua proposta de elevar o mínimo para R$ 600. Turbinar o mínimo para R$ 600 custaria aos cofres públicos cerca de R$ 18 bilhões.

Itamar também quer ouvir sindicalistas, favoráveis ao mínimo de R$ 580, para definir sua posição a respeito do novo valor.

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