O PPS anunciou que irá encaminhar proposta de fiscalização e controle para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue contrato de R$ 5,5 milhões, sem licitação, do Ministério da Agricultura com uma fundação de Muriaé, município da Zona da Mata mineira. A fundação é de uma correligionária do ministro da Pasta, Antonio Andrade, e funciona no mesmo endereço de outra empresa, também de filiado ao PMDB, partido do ministro. Segundo informações divulgadas nesta terça-feira, 27, pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Ministério da Agricultura contratou o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial (Idecan), dirigido por aliados políticos de Andrade para realizar concurso público do órgão. A fundação nunca fez um concurso público desse porte.
Em nota, o partido diz que "há suspeita de a Pasta estar sendo usada para beneficiar integrantes do partido". O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou: "Há indícios fortes de que os contratos do Ministério estão sendo dirigidos para beneficiar dirigentes do PMDB mineiro. Trata-se de uma denúncia grave que precisa ser apurada. A Esplanada dos Ministérios precisa deixar de ser um balcão de negócios para atender políticos e partidos." A auditoria no contrato precisa ser aprovada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara antes de seguir para o TCU.
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