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Após a interrupção de parte da transmissão de energia entre o Norte e o Sul e Sudeste do país na tarde desta terça-feira (4), a oposição propôs um amplo debate na Câmara sobre o setor para ouvir inclusive explicações do ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

O pedido será avaliado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). "É oportuno que façamos uma comissão geral envolvendo os líderes, os parlamentares e especialistas para discutir que rumos a política energética do país está se tomando e, ao mesmo tempo se traga o ministro das Minas e Energia para que ele venha dar explicações a população sobre os frequentes apagões quem ocorrido no País", afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

Seca

Segundo o líder, além da fragilidade do sistema elétrico brasileiro, a seca está provocando a redução dos reservatórios das principais hidrelétricas comprometendo a geração de energia. "Toda a política energética do governo federal está equivocada e fica claro com os constantes subsídios bancados pelo governo federal drenado bilhões de reais para as distribuidoras de energia e causando insatisfação por parte da população com os apagões", disse.

Em coletiva de imprensa convocada após o apagão, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o problema não foi causado por sobrecarga no sistema. Zimmermann não disse o que teria motivado a falha. "Não tem nada a ver com estresse do sistema", afirmou. Segundo ele, cerca de 8% das regiões Sul e Sudeste foram afetadas.Na avaliação do presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, o sistema "funcionou como deveria", uma vez que "evitou que todo o Sudeste apagasse". "Conseguiram evitar um efeito dominó, de apagar uma região inteira", afirmou.

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