A prefeitura de Curitiba teve resultado orçamentário positivo de R$ 133,8 milhões nos oito primeiros meses de 2013, conforme balanço financeiro apresentado na manhã desta segunda-feira (30) pela secretária municipal de Finanças, Eleonora Fruet, na Câmara de Vereadores. As receitas somaram pouco mais de R$ 4 bilhões 63% do previsto para o ano todo , enquanto que as despesas empenhadas atingiram R$ 3,9 bilhões, quase 54% do previsto no orçamento de 2013.
"Houve um esforço com a redução de custos na tentativa de superar um ano difícil", avaliou a secretária Eleonora Fruet. Ela observa que a atual conjuntura econômica trouxe dificuldades na arrecadação de impostos, principalmente do Imposto Sobre Serviço (ISS) que apresentou uma queda no início do ano, mas voltou a ter resultados positivos a partir de agosto. Até o último dia do mês, a arrecadação desse imposto foi de R$ 580,6 milhões, quase 59% do previsto para 2013.
Mesmo com o superávit, a secretária ressalta que os números têm de ser vistos com cuidado, já que ainda há despesas consideráveis até o final do ano, como com o pagamento de 13º salário dos servidores.
"A meta fiscal está de acordo com a lei, mas não significa que esse número traga uma tranquilidade, estamos lutando para que haja um maior equilíbrio fiscal", disse. Ela ressalta que o equilíbrio financeiro ainda não foi obtido graças às dívidas deixadas pela gestão anterior.
Acima da meta
A secretária Eleonora Fruet destacou que os investimentos em saúde e educação já superaram o mínimo exigido por lei de 15% e 25%, respectivamente. Em saúde, até então, foram empenhados pouco mais de R$ 8,3 milhões, o que representa 17% da receita total da prefeitura. Já em educação, foram investidos quase R$ 682 milhões pouco mais de 25% das receitas. Apesar de superar o aporte mínimo de investimento na área, os números estão longe da promessa de campanha do prefeito Gustavo Fruet (PDT) de investir 30% em educação. Na semana passada, durante apresentação do Plano Plurianual (PPA) do próximo quadriênio, a prefeitura adiantou que prevê um aumento gradual com esse gasto, chegando a um aporte de 30% do orçamento em 2016, último ano de mandato.



