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O ministro do Esporte, Orlando Silva, protocolou nesta segunda-feira na Procuradoria-Geral da República (PGR) um ofício em que solicita a apuração do Ministério Público sobre denúncias de desvio de recursos do ministério. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, no ofício o ministro se coloca à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.

"É mais uma iniciativa para que todos os fatos sejam esclarecidos e que fique claro que as supostas denúncias não passam de mentiras e calúnias, feitas por um cidadão que está sendo processado pela Justiça", afirmou o Orlando Silva por meio de nota divulgada pela assessoria do ministério.

De acordo com a revista "Veja" do último fim de semana, o ministro do Esporte teria desviado dinheiro do programa Segundo Tempo, usando ONGs como fachada. Orlando Silva foi apontado como mentor e beneficiário desse esquema. O policial disse na reportagem que as entidades só recebiam recursos se houvesse o pagamento de uma taxa de até 20% do valor dos convênios. O ministro negou as denúncias e disse que Dias Ferreira terá que provar suas acusações à Polícia Federal.

Ainda segundo a denúncia, o PCdoB indicaria os fornecedores e as pessoas encarregadas de conseguir notas fiscais frias. Apontado pelo policial como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro, o motorista Célio Soares Pereira contou que entregava dinheiro pessoalmente a Orlando Silva na garagem do ministério. Em oito anos, o esquema teria desviado R$40 milhões.

O Ministério Público de São Paulo suspeita também que uma organização não governamental recebeu R$ 28 milhões do Ministério do Esporte para o programa Segundo Tempo esteja envolvida em desvio de dinheiro público e beneficiando políticos do PCdoB. Segundo denúncia do "Fantástico", da TV Globo, há indícios que a ONG Pra Frente Brasil, gerenciada pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, tenha contratado empresas de fachada para fornecer lanche e material esportivo, com participação "de laranjas".

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