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Lino Rossi (PP-MT), Cabo Júlio (PMDB-MG), Nílton Capixaba (PTB-RR), Paulo Baltazar (PSB-RJ), João Caldas (PL-AL) e Wanderval Santos (PL-SP). De acordo com o cruzamento das informações disponíveis na CPI dos Sanguessugas, é essa a elite da quadrilha das ambulâncias no Congresso.

O sexteto se distingue das dezenas de parlamentares sobre os quais há evidências de participação no escândalo por se encaixar não em um, nem em dois, mas em praticamente todos os critérios elencados pela CPI: eles receberam depósitos em contas suas ou de terceiros, foram flagrados em grampos telefônicos, aparecem na contabilidade da Planam ou foram implicados no depoimento de Luiz Antônio Vedoin.

Inviável – Quem ainda pensa no Congresso considera urgente aprovar resolução com mudanças no funcionamento do Conselho de Ética. Nos moldes atuais, seriam tomados 399 depoimentos caso todos os acusados no escândalo sanguessuga tivessem processos de cassação abertos.

Coletivo – Uma das mudanças sugeridas é considerar as mesmas testemunhas de acusação para vários parlamentares sob investigação.

Mais uma – ACM (PFL-BA) desembarcou em Brasília disposto a recolher assinaturas para a CPI do Orçamento no Senado. Ontem mesmo avisou a Renan Calheiros (PMDB-AL) que vai se lançar a campo nesta semana.

Partidos 1 – A cúpula do PTB se reúne hoje para discutir o efeito sanguessuga. Diante do presidente da sigla, Flávio Martinez, e de petebistas como Campos Machado (SP) e Sérgio Zambiasi (RS), Roberto Jefferson insistirá na idéia de que os citados na lista devem abdicar da eleição para reduzir o desgaste do partido.

Partidos 2 – Amanhã se reúne a Executiva do PFL. A proposta do presidente, Jorge Bornhausen, é não dar legenda a quem tiver envolvimento comprovado no esquema.S.O.S – Eduardo Campos tem defendido Humberto Costa, assombrado pelos sanguessugas, da artilharia do PFL. O candidato do PSB em Pernambuco teme que uma queda acentuada do petista dê a Mendonça Filho a chance de vencer no primeiro turno.

Operante – Duda Mendonça está com os bens bloqueados, mas não fica sem serviço no governo Lula. Sua agência fará a próxima campanha da dengue, orçada em R$ 6 mi.Deixa pra lá – Em reunião ontem, o conselho político da campanha de Lula não passou recibo do apoio de Itamar Franco a Geraldo Alckmin. Observou-se ali que o ex-presidente não tem bancada e que o único prefeito sob sua influência, o de Ouro Preto, já se declarou pró-Lula.

Golpe acusado – Já os alckmistas dizem que Lula foi grosseiro com Itamar Franco por constatar que, pela primeira vez, Aécio Neves fez algo pelo candidato do PSDB.

Chumbo – Sábado, em Belo Horizonte, Lula dividirá o palanque com seu ex-ministro Saraiva Felipe, enroscado em sanguessugas, e o campeão de rejeição Newton Cardoso. Os mensaleiros Romeu Queiroz (PTB) e João Magno (PT) também devem aparecer.

Célula – O PT vai estimular militantes a transformarem suas residências em "comitês populares". O partido mandou fazer centenas de placas com a inscrição: "Nesta casa todo mundo é Lula". Enviará também material de campanha a cada domicílio.

Tentáculos – Ganhando terreno aos poucos nos sindicatos, o PSOL também investe no movimento estudantil. O partido de Heloísa Helena derrotou PT e PSDB nas eleições para o diretório acadêmico da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).

TIROTEIO

Do deputado estadual Mário Reali (PT-SP) sobre o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, que chamou o governo Lula de "matriz" e os deputados de "filiais" da quadrilha das ambulâncias.

– Ao dizer que a origem dos sanguessugas é o governo, Alckmin envolve diretamente no escândalo José Serra, ministro da Saúde quando as fraudes nas emendas começaram.

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