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Os discursos eleitorais de 2006 devem ser pautados principalmente pela saúde pública e segurança. Mais do que promessas, a população espera realizações nessas áreas antes mesmo de decidir em qual candidato vai votar. No ano que está começando, o maior presente que a classe política poderia dar aos eleitores são índices mais aceitáveis nas áreas que afetam mais diretamente a vida das pessoas. Políticos e especialistas apontam para soluções. A proposta de melhorar em pelo menos um ponto porcentual é viável. As ações podem ser imediatas e algumas já estão contidas dentro de programas de governo.

Temas como mortalidade infantil, criminalidade, educação, atendimento de emergência nos hospitais, condições de vida, desemprego, habitação e atendimento para as crianças em idade pré-escolar. Todos apontam que é possível que os atuais administradores consigam progressos ainda neste ano, antes das eleições.

No Paraná, os números apontam que as soluções não estão distantes. A mortalidade infantil está dentro de parâmetros considerados normais. Em 2004, para 157 mil crianças nascidas vivas, 2,5 mil morreram antes de completar um ano. Os índices são mais alarmantes quando se fala de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza (quando menos de US$ 1 por dia): 1 milhão de pessoas, 10% da população. O desemprego tem índices parecidos com o resto do país, 6,5% em Curitiba e região metropolitana.

O déficit habitacional para famílias de baixa renda é alto. São 179 mil famílias vivendo em favelas no estado. Na educação, também existe muito trabalho a ser feito: 64 mil crianças entre 7 e 14 anos estão fora da escola. O problema começa na pré-escola, em Curitiba, existe a necessidade de 40 mil novas vagas nas creches, sendo que 3 mil crianças já estão cadastradas em lista de espera. Na área da segurança, foram 394 homicídios em 2004.

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