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O candidato derrotado no segundo turno da eleição para o governo do estado, senador Osmar Dias (PDT), afirmou desconhecer qualquer iniciativa da sua equipe de campanha para realizar um acordo com o policial civil Délcio Rasera. No depoimento à CPI, o investigador disse que foi procurado por um aliado do pedetista para declarar que fazia grampos ilegais a pedido do governador Roberto Requião (PMDB). "Partindo do Rasera, que é um funcionário do Requião, não esperava que ele me elogiasse. Fez aquilo que todo profissional leal deve fazer, proteger o patrão", contou. Osmar também lamentou que a comissão tenha tratado o assunto "sem seriedade". "Essa CPI foi instalada para acabar com a história do grampo, para inocentar o Requião."

Apesar das declarações, um integrante da campanha do senador, que prefere não se identificar, afirmou que o que ocorreu foi exatamente o contrário. Ou seja, Rasera teria procurado alguém da oposição para tentar um acordo, durante o segundo turno, mas a direção do comitê de Osmar teria se negado a participar da jogada. Já Rasera contou que recebeu uma visita de um político da oposição na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, onde está preso. O visitante, segundo ele, possivelmente estaria gravando a conversa com fins eleitorais. O policial não quis revelar publicamente quem era esse político, mas se comprometeu a dizer o nome, sob sigilo, para o relator da CPI, Jocelito Canto. (AG)

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