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Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo

Estatais vão investir R$ 11 bi

O secretário do Planejamento, Ênio Verri, afirma que a maior parte dos recursos do programa estadual de desenvolvimento, cerca de R$ 11 bilhões, será investida por empresas estatais, como Copel, Sanepar, Agência de Fomento do Paraná, Cohapar e BRDE. Do orçamento do governo sairá a menor parte dos investimentos (R$ 7 bilhões). Verri explica que o PAC do Paraná envolve obras já planejadas no mandato anterior do governador Requião, como a construção de hidrelétricas, bem como aquelas prometidas durante a campanha eleitoral do ano passado, como a implementação de rodovias alternativas às pedagiadas. Segundo o secretário, o plano envolve também obras que já estão sendo executadas. Porém, ele ressalta que só foram contabilizados recursos ainda não investidos.

O governo estadual anunciou ontem a Política de Desenvolvimento Econômico do Paraná (PDE), programa já apelidado de "PAC estadual", que prevê investimentos de R$ 18,2 bilhões até o fim de 2010. Apesar do apelido, o PDE não inclui recursos do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, do governo federal.

A maior parte dos recursos – 55,3% – será destinada a obras de infra-estrutura logístico-econômica e urbana. Estão nesse bolo obras como a Hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, que deverá custar cerca de R$ 900 milhões. Também haverá investimentos de outros R$ 900 milhões em obras nos portos de Paranaguá e Antonina nos próximos três anos e meio. O "PAC do Paraná" prevê ainda obras nas áreas de ciência e tecnologia, educação, saúde, meio ambiente, agricultura e indústria.

Necessidades regionais

A divulgação do plano ocorreu durante a reunião semanal do secretariado estadual. E coube ao secretário do Planejamento, Ênio Verri, explicar o plano. Verri informou que o programa foi elaborado para coordenar a aplicação de recursos estaduais no Paraná, atendendo às necessidades das várias realidades regionais existentes.

"Não estamos apresentando uma soma de orçamentos, mas uma política, em que você tem clareza de onde quer chegar, de acordo com as características dos municípios", disse o secretário. Para atender às necessidades das diferentes regiões do Paraná, segundo Verri, a Secretaria de Planejamento dividiu o estado em seis eixos estratégicos: Centro Expandido, Leste, Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste (macrorregiões que englobam outras regiões). Para cada área, disse o secretário, haverá uma política específica.

A Região Leste, que envolve 42 municípios – incluindo Curitiba, região metropolitana e o litoral, num total de 3,5 milhões de habitantes – deverá receber investimentos de R$ 4,47 bilhões. A área com menor Índice de Desenvolvimento Humando (IDH) do Paraná, o Centro Expandido, receberá R$ 2,7 bilhões. Nessa região se concentram os municípios mais carentes do estado, envolvendo 1,7 milhão de habitantes distribuídos em 121 municípios do Norte Pioneiro, Vale do Ribeira e das regiões Central e Sul do Paraná.

A Região Norte, que envolve 76 municípios e tem 1,7 milhão habitantes, deve receber o investimento de R$ 1,37 bilhão até 2010. No Noroeste, região que tem 886 mil moradores em 75 municípios, os investimentos deverão ser de R$ 950,8 milhões. Com 45 municípios e 1,1 milhão de moradores, a Região Oeste vai receber R$ 886 milhões do PAC do Paraná até 2010. E a Região Sudoeste, que tem pouco mais de meio milhão de habitantes e 40 municípios, receberá R$ 481,2 milhões.

Investimentos transversais

Além dos recursos a serem aplicados nas seis macrorregiões, o governo do estado divulgou que vai realizar investimentos "transversais", cujo impacto econômico e social se dará em todo o Paraná. Esses investimentos totalizam R$ 7,3 bilhões a serem aplicados em áreas de fomento, energia elétrica, desenvolvimento urbano, agricultura, saneamento básico, entre outros.

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