O ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), vê uma espécie de "pacto" na cidade para protelar a convocação de novas eleições. Segundo ele, nem os dois principais envolvidos na disputa os deputados federais Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT) têm demonstrado interesse em uma solução rápida.
"O Hauly não tem pressa porque quer dar as cartas no governo provisório (do vereador Padre Roque) e o Barbosa Neto não quer saber de briga com o Belinati."
A situação no município segue indefinida desde outubro do ano passado, quando o vencedor do segundo turno, Antonio Belinati (PP), teve o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em dezembro, a corte indicou que a solução para o imbróglio na cidade seria a realização de um novo segundo turno, que ainda não foi convocado. "Por enquanto o PT está isolado nessa posição, mas apoia o governo interino porque precisamos de estabilidade", reforçou Micheleti.
Reivindicações
O prefeito interino de Londrina, Padre Roque Neto (PTB), deve se reunir hoje com os comandos das polícias Militar, Civil e Federal de Londrina. Roque diz que pretende colher reivindicações do setor de segurança para levar ao governador Roberto Requião durante um encontro marcado para a próxima terça-feira, em Curitiba.
Conta salgada
A criação de um novo estado no Brasil representaria um aumento nos gastos estaduais totais de R$ 832,14 milhões por ano. Esse cálculo não considera a população nem a atividade econômica desse novo estado da federação. Quando isso é feito, o gasto estadual aumenta. Essa é uma das constatações do estudo "Custos de funcionamento das unidades federativas brasileiras e suas implicações sobre a criação de novos estados", do Ipea.
Briga pela vaga
O ex-vereador de Londrina Jamil Janene (PMDB) entrou com um pedido na Justiça Eleitoral para cassar a diplomação do vereador eleito Tito Valle, colega de partido, por não se afastar de um cargo que se equipararia a uma função pública na 17ª Regional de Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde. Valle é assessor técnico do órgão, contratado por um convênio com o Ciap, organização que presta serviços de saúde.
Compromisso 1
O presidente Lula escalou dez ministros para apresentar aos prefeitos eleitos e reeleitos os programas do governo federal desenvolvidos em parceria com os municípios, durante o encontro nacional organizado pelo Palácio do Planalto para os dias 10 e 11 de fevereiro. O convite para o encontro foi feito pelo presidente, em carta enviada aos 5.563 prefeitos.
Compromisso 2
Lula diz na carta que quer estabelecer um compromisso com os prefeitos para acelerar investimentos públicos e enfrentar os baixos indicadores sociais do país. O presidente não se refere especificamente à crise financeira mundial e aos possíveis reflexos no país. No encontro, o presidente pretende tratar de temas como mortalidade infantil, analfabetismo, sub-registro civil, combate à pobreza e outros assuntos de interesse nacional.
Menos faltas
Um levantamento feito pela Câmara dos Deputados mostra que os parlamentares faltaram menos a sessões de votações em 2008 na comparação com os anos anteriores. No ano passado, o número de faltas dos parlamentares foi de 12,7 mil contra 12,8 mil em 2007 e 14,4 mil em 2006.
Tudo pela educação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, reafirmou ontem que a crise financeira internacional não vai afetar os investimentos em educação, incluindo o projeto de expansão dos institutos técnicos e de ensino superior. "Temos a palavra do presidente da República de que não vão parar os investimentos em educação. Nosso plano de obras é muito audacioso, mas também gera emprego. Para fazer um ônibus escolar, por exemplo, você tem que contratar metalúrgico para a linha montagem.
Pinga-fogo
"Ninguém pode ser obrigado a se filiar a sindicato."
Do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), candidato a presidente da Câmara Federal, criticando o fato de o servidor da Casa ser obrigado a se filiar ao Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) para entrar no novo plano de saúde da Câmara.
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