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O senador Blairo Maggi (PR-MT) disse nesta segunda-feira (11) que seu apadrinhado político Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), não irá fazer acusações diretas a outros integrantes do governo em depoimento que prestará amanhã na Comissão de Infraestrutura do Senado. "Ele não vai apontar o dedo."

Maggi afirmou que Pagot vai procurar explicar como funcionava seu trabalho no Dnit e destacar que as decisões do órgão são coletivas. O diretor-geral teve seu nome envolvido em denúncias de corrupção na pasta dos Transportes e seu afastamento do cargo inclusive foi anunciado pelo governo. No entanto, Pagot entrou em férias do cargo.

Maggi destacou que, quando Pagot fala que cumpria ordens, não significa uma ameaça ao governo. "No caso do Dnit, se fala em cumprir ordens porque o órgão não formula políticas, ele executa", declarou o senador. Maggi disse ainda que não há superfaturamento em obras do órgão. "Não se trata de superfaturamento, mas de mudanças no escopo das obras."

O senador reafirmou que não pretende assumir o Ministério dos Transportes por razões pessoais e empresariais. Ele destacou que algumas de suas empresas se relacionam com o governo e que, por isso, julga melhor não ingressar no Executivo. "Se não é um problema legal, é um problema moral e ético", afirmou Maggi. Os comentários foram feitos no Senado.

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