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Palácio do Planalto teve nudez artística na noite do impeachment de Dilma

No local, foi realizado um ensaio da maquiadora Ana Siqueira, que pinta modelos com reproduções de Athos Bulcão

Na intervenção artística, modelo se confunde com parede de azulejos do de Athos Bulcão | Reprodução/Instagram/
Na intervenção artística, modelo se confunde com parede de azulejos do de Athos Bulcão (Foto: Reprodução/Instagram/)

Na noite do impeachment, o Palácio do Planalto viveu uma situação inusitada. Uma mulher se deitou no chão do quarto andar, um acima do pavimento do gabinete do presidente Michel Temer, e teve os seios e os braços pintados. Era um ensaio da maquiadora Ana Siqueira, que pinta modelos com reproduções de Athos Bulcão. No local, há uma parede com azulejos do artista.

A cena passaria despercebida, um mero momento artístico, se o local não fosse o palácio e o horário da pintura, das 22 horas às 2 da madrugada, não tivesse sido a noite de um dia tenso, quando Dilma Rousseff (PT), no início da tarde, foi afastada definitivamente da Presidência da República e Temer inaugurava seu governo efetivo.

O tom de descontração da cena de pintura, apresentado em um clipe divulgado nas redes sociais pelo fotógrafo Kenzo Kazuo, gerou polêmica e despertou a curiosidade de servidores que ainda estavam no palácio, apesar da hora.

A autorização para o ensaio, dada pela Coordenação de Relações Públicas do Planalto, causou preocupação e surpresa à segurança. A servidora que autorizou a entrada do grupo ao Planalto foi demitida.

A Secretaria de Imprensa informou que o trabalho ali desenvolvido “extrapolou qualquer autorização” e “houve uma certa permissividade no ambiente do Planalto”.

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