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Atualizado em 17/03/06 às 20h20

Um dia depois de a oposição pedir a saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa veemente de seu ministro em dois eventos em Santa Catarina. Ao vistoriar as obras de ampliação do Porto de São Francisco do Sul, Lula elogiou Palocci:

- Devo muito, mas muito de tudo que nós fizemos a um homem chamado Antonio Palocci. Ele não é economista, é médico, mas exatemente por isso ele ganhou respeitabilidade no mundo inteiro pela sobriedade e pela seriedade no trato das questões econômicas - disse Lula, em seu discurso.

Depois, em Itajaí, o presidente garantiu a permanência de Palocci no cargo. Ao responder se o ministro havia pedido demissão, Lula foi incisivo.

- Não pediu. E se pedisse, eu não aceitava - disse Lula, ao sair de Itajaí, onde também foi inaugurar as obras de ampliação do porto da cidade.

Quando os jornalistas insistiram se a economia vai resistir às pressões pela saída do ministro, Lula voltou a bancar a permanência de Palocci no ministério.

- A economia vai ficar mais forte - garantiu Lula.

Em São Francisco do Sul, Lula passou 15 minutos enumerando os feitos da política econômica e disse que assumiu o governo com o risco Brasil em 2.400 pontos - hoje está em torno de 220. O presidente ressaltou ainda que as exportações atingiram índices recordes e que se o Brasil não for bem, quem vai pagar é o povo mais pobre. E fez um apelo à oposição:

- Pelo amor de Deus, permitam que a gente conclua o nosso trabalho. Não atrapalhe porque quem vai perder é o povo trabalhador brasileiro - disse Lula, com veemência.

O presidente disse que o povo tem que ficar alerta.

- O povo vai ficar alerta porque destruir é mais fácil do que construir.

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