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A Casa Civil informou nesta segunda-feira (23) que está elaborando o documento que será entregue à Procuradoria-Geral da República com explicações sobre a evolução patrimonial do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

Na última sexta (20) o procurador-geral, Roberto Gurgel, deu 15 dias para Palocci explicar o aumento em 20 vezes de seu patrimônio entre 2006 e 2010, quando era deputado federal.

De acordo com a Casa Civil, as informações devem ser enviadas à Procuradoria Geral da República ainda nesta semana. Na última terça (17), o procurador-geral, Roberto Gurgel, disse que era preciso "um olhar cuidadoso" sobre o caso.

"Qualquer fato que envolva autoridades públicas merece sempre esse olhar cuidadoso. Agora é preciso realmente reunir as informações para que se possa formar um juízo a respeito", afirmou Gurgel.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", Palocci comprou dois imóveis num valor total de R$ 7,5 milhões, registrados em nome de uma empresa dele, em novembro de 2010.

No entanto, o procurador-geral destacou que o fato de um ministro de Estado prestar consultoria não caracteriza "crime". Ele afirmou que precisava de mais informações sobre o caso para avaliar a necessidade de atuação da PGR.

"Os elementos que eu tenho são absolutamente insuficientes para qualquer providência desse tipo.(...) Você tem que encontrar os elementos que caracterizam esse crime, o dolo, o favorecimento, essa coisa toda, que não decorre necessariamente do prestar consultoria. Um dos aspectos fundamentais é você verificar o conflito de interesse. Se não houve conflito de interesse não há problema nenhum", disse Gurgel.

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