O sistema biométrico usado nas eleições deste ano não identificou o eleitor em 8,5% dos casos, taxa mais que duas vezes maior à apresentada no pleito de 2010, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal diz que o problema estava em cerca de mil urnas de quatro estados, que apresentaram um problema de comunicação com o leitor e que passariam por revisão. O órgão tem como meta uma taxa de erro de 5%, e que todo eleitor seja identificado por biometria nas próximas eleições presidenciais, em 2018. Segundo o professor do departamento de computação da UnB Alexandre Zaghetto, essa taxa de erro pode ser problemática e aumentar o risco de fraude em regiões cuja população tem a impressão digital desgastada. Outro pesquisador de sistemas eleitorais, o americano J. Alex Halderman, da Universidade de Michigan, diz que a implementação de identificadores biométricos pode ser "apenas teatro" para passar "sensação de segurança" em um sistema de votação que diz considerar inseguro.
-
Lula emplaca reoneração nas empresas, mas enfrenta resistência das prefeituras
-
Netanyahu consulta ministros após decisão da CIJ sobre interrupção de ofensiva em Rafah
-
Quem é o brasileiro Michel Nisenbaum, morador de Israel que foi raptado e morto pelo Hamas
-
Novela judicial da abertura de cursos de Medicina ganha capítulo final no STF
Deixe sua opinião