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O procurador Deltan Dallagnol falou sobre a necessidade de aperfeiçoar o combate à corrupção. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O procurador Deltan Dallagnol falou sobre a necessidade de aperfeiçoar o combate à corrupção.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Deltan Dallagnol falou nessa segunda-feira (19) sobre a corrupção no Brasil durante o 36.º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna (Conbrai), realizado em Curitiba. O procurador, que coordena a força-tarefa da Lava Jato no MPF, defendeu as dez medidas contra a corrupção propostas pelo órgão.

“As dez medidas têm três objetivos principais. O primeiro é evitar que a corrupção aconteça, a prevenção. O segundo é trazer uma punição adequada para o crime de corrupção e nos dar instrumentos para que possamos recuperar o dinheiro que foi desviado dos cofres públicos. Em terceiro lugar, dar um basta na impunidade, porque corrupção e impunidade andam de mãos dadas”, disse Dallagnol.

Durante a palestra, o procurador defendeu as medidas e disse que para o combate a corrupção no Brasil ficar ruim, teria que melhorar muito. “Nós fizemos um levantamento sobre os presos por corrupção no estado do Paraná. A conclusão que chegamos é que não tem nenhum grande corrupto preso no Paraná”, explicou o procurador. “Isso significa que ou nós somos um estado excepcional, que diferente dos outros estados do país não temos nenhum grande corrupto, ou o sistema não funciona. Eu apostaria na segunda alternativa”, finalizou.

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) Valdir Simão também irá palestrar no Congresso. O ministro fala sobre Controle Interno e transparência. O Conbrai segue até o dia 21 de outubro, no Expotrade Convention Center, em Pinhais.

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