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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse nesta quinta-feira (25) que a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para negociar a prorrogação da CPMF até 2011 é chave para que haja qualquer negociação visando a aprovação da matéria. "Se eles não levaram a sério nossa proposta, a conversa acaba hoje mesmo", disse Virgílio. Haverá um almoço entre os tucanos e o ministro nesta quinta-feira, em Brasília.

A cúpula do PSDB discute com Guido Mantega uma série de pontos que dizem respeito à cobrança do tributo e aos gastos do governo. O partido, por exemplo, defende que o Executivo introduza um redutor de 0,2% por ano nos gastos públicos e cumpra todos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, da mesma forma que estados e municípios.

Também levará para o debate uma proposta de desoneração tributária para setores específicos da economia, como os investimentos em saneamento, e sobre a folha de pagamento.

Extinção

O governo estaria disposto a negociar diversos pontos da proposta. No entanto, nos bastidores, Planalto e PSDB admitem que não há interesse em reduzir a alíquota ou mesmo extinguir a cobrança do imposto do cheque. O PSDB avalia que pode precisar destes recursos caso eleja o presidente da República em 2010.

O Palácio do Planalto também articula uma fórmula para que o Congresso não aprove a regulamentação da emenda 29, que aumenta os recursos para a saúde, antes da aprovação da prorrogação da CPMF.

No entanto, o Executivo percebe as dificuldades que enfrenta para evitar o pior cenário para a equipe econômica: a aprovação de um aumento significativo para os gastos mínimos com a saúde e o adiamento para 2008 da votação da CPMF. "A corda esticou. O governo entendeu que deveria fazer um acordo", afirmou o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC).

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