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Prédio do Anexo 1: obra orçada em R$ 28 milhões custou R$ 48 milhões | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Prédio do Anexo 1: obra orçada em R$ 28 milhões custou R$ 48 milhões| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

O presidente eleito do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, deverá retomar a ideia de construir o se­­­­gundo anexo do Palácio da Justiça, no Centro Cívico, em Curitiba, para reunir em um só prédio todos os 120 desembargadores do Para­­­ná. A informação foi dada ontem pelo atual presidente do TJ, desembargador Celso Rotoli de Macedo.

O novo prédio seria erguido entre a Assembleia e o prédio do TJ. Atualmente, o Anexo 1 abriga gabinetes de 60 desembargadores; o restante fica em um prédio comercial alugado no Centro Cívico. A intenção de Kfouri contraria a vontade de Rotoli, que pretendia construir um prédio com 200 gabinetes no terreno em frente à sede da prefeitura de Curitiba.

Ontem, Rotoli também anunciou que fez um estudo para reformar o pavilhão da Penitenciária do Ahú para abrigar, provisoriamente, algumas varas da Justiça. O custo seria de cerca de R$ 10 milhões. No local, o TJ e o governo do Paraná querem construir futuramente o Centro Judiciário do Paraná, uma obra de 230 mil metros quadrados, orçada em R$ 650 milhões.

Imbróglio

O anúncio de que o TJ vai construir um novo prédio traz à tona novamente o imbróglio envolvendo a construção do anexo 1. O prédio, situado atrás da sede principal do TJ, foi erguido e ocupado sob a suspeita de superfaturamen­­­to. A obra, orçada em R$ 28 milhões, custou R$ 48 milhões.

O Conselho Nacional de Justiça investiga o caso e es­­­pera a designação de uma equipe técnica do Tribunal de Contas da União para realizar uma perícia e finalizar o relatório que irá apontar se houve irregularidades ou não na construção do prédio.

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