• Carregando...
“Se erro houve, foi dos RHs. Não tenho qualquer interferência. Se for comprovado o erro, não tenho nenhuma razão para me opor a uma recomposição.”Deonilson Roldo, chefe de gabinete da prefeitura de Curitiba | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
“Se erro houve, foi dos RHs. Não tenho qualquer interferência. Se for comprovado o erro, não tenho nenhuma razão para me opor a uma recomposição.”Deonilson Roldo, chefe de gabinete da prefeitura de Curitiba| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Escritório é o mesmo que fez a denúncia contra Ezequias

O escritório de advocacia que representa Renato Bially, que fez a denúncia contra o chefe de gabinete Deonilson Roldo, numa estranha coincidência é o mesmo que denunciou, em 2007, outro ocupante do mesmo cargo da prefeitura de Curitiba – Ezequias Moreira.

Leia a matéria completa

O chefe de gabinete do prefeito Beto Richa (PSDB), Deonilson Roldo, disse que os cálculos do Ministério Público do Paraná estão "equivocados". Segundo Roldo, os valores repassados a ele pela Assembleia Legislativa do Paraná entre 2003 e 2007 se referem a vantagens obtidas por tempo de serviço no Legislativo estadual.

"A denúncia é totalmente equivocada. Pelo cálculo, eu teria que devolver todos os salários da Assembleia. Isso não pode descontar, é vantagem pessoal", disse ele. "Não tenho a menor influência na definição dos descontos. Quem se comunica são os RHs (departamentos de recursos humanos) da Assembleia e da prefeitura."

Roldo se comprometeu a ressarcir possíveis valores indevidos que não tenham sido devolvidos pela prefeitura à Assembleia e que ele tenha recebido a mais do que devia. "Não tenho como saber exatamente o que está sendo descontado", afirmou.

O chefe de gabinete garantiu, porém, que os valores que o Ministério Público diz serem indevidos eram devolvidos. "Havia devolução. Eu tinha conhecimento de que havia devolução. Agora, (não sabia) se era o desconto correto, se era mais ou menos", afirmou. "Se erro houve, foi dos RHs. Não tenho qualquer interferência. Se for comprovado o erro, não tenho nenhuma razão para me opor a uma recomposição."

Uso político

Deonilson Roldo disse ainda que não conversou sobre o assunto com o prefeito Beto Richa. Mas afirmou que o assunto está sendo usado "politicamente" e que problemas como este são comuns. "Não é o caso (de comunicar o prefeito). Como eu disse, não tenho nenhuma interferência nesse caso. É uma coisa meramente burocrática, funcional, e espero que se resolva logo", comentou Roldo. "O assunto está politizado em função do cargo que ocupo aqui (na prefeitura). Se for fazer esse pente fino, sempre há problemas com outros cedidos, em qualquer esfera."

Assembleia

A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa informou que a Casa forneceu toda a documentação pedida pelo MP e que não vai se manifestar sobre o caso porque não tem conhecimento da íntegra da investigação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]