Para zerar o cofrinho

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Os vereadores de Curitiba ficaram sabendo ontem, durante prestação de contas do 2º quadrimestre, que a Câmara Municipal tem um saldo de R$ 24 milhões na conta. Entendendo que o dinheiro está sobrando, já fizeram planos. Assim que a apresentação acabou, o vereador Mauro Ignacio (PSB) sugeriu que os recursos fossem investidos em computadores e aparelhos de ar-condicionado melhores. Valdemir Soares (PRB) endossou o colega e pediu mais estrutura para os gabinetes. Noêmia Rocha (PMDB) priorizou a ventilação: "No meu gabinete fica todo mundo de terno e não tem ar condicionado. É aquele calor", reclamou.

Aliás....

A prestação de contas das finanças da prefeitura teve quórum baixíssimo na Câmara Municipal. A apresentação da secretária municipal Eleonora Fruet começou pouco antes do meio-dia, próximo ao horário em que as sessões geralmente terminam. Aos poucos, os parlamentares foram saindo. Por volta das 13 horas, havia apenas 10 dos 33 presentes inicialmente.

Agenda na rua

Se ontem o dia foi de reclusão e preparação para o debate da RPC TV, hoje será a vez de os principais candidatos ao governo do Paraná tomarem as ruas. Gleisi Hoffmann (PT) tem sete carreatas agendadas nas regiões de Maringá e Campo Mourão. Já Roberto Requião (PMDB) participará de seis carreatas no Litoral. Beto Richa (PSDB) tem três encontros marcados com funcionários de empresas e lideranças em Curitiba e região.

Sem prisão

Desde a meia-noite de ontem, eleitores não podem ser, salvo exceções, detidos ou presos por autoridades, conforme o artigo 236 do Código Eleitoral, que visa a garantir que nenhum cidadão seja impedido de exercer o direito ao voto. As exceções são detenções por flagrante delito, por sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto. A restrição vale até as 17 horas de 7 de outubro.

Folclore eleitoral

Fazer o quê? - Em 2002, o candidato do PT ao governo do Paraná era Padre Roque. Durante o primeiro turno, ele disse que, caso perdesse a disputa, voltaria a dar aulas. E continuou o raciocínio: se Alvaro Dias perdesse a eleição, voltaria para o Senado. E se Roberto Requião perdesse? Bem, nesse caso, segundo o padre, ele iria preso, já que respondia a vários processos... Requião, porém, não só venceu a eleição (e não foi preso), como chamou Roque para ser seu secretário do Trabalho.

Colaboraram: Vivian Faria, Amanda Audi, Bruna Maestri Walter e Rogerio Galindo.