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Após ficar dois dias e meio fechada, a Ponte Internacional da Amizade foi reaberta no fim da tarde de ontem graças a um acordo estabelecido entre o Brasil e o Paraguai. Representantes dos dois países assumiram o compromisso de garantir o uso permanente da travessia, conforme as respectivas obrigações internacionais de garantir a livre circulação de veículos, bens, pessoas e mercadorias". As lojas abrem hoje com a perspectiva de recuperar os dias de prejuízo causado pelo sumiço dos sacoleiros.

A ata não foi bem recebida pelo governador do departamento (estado) de Alto Paraná, Gustavo Antonio Cardozo, e o prefeito de Ciudad del Este, Javier Zacarías Irún, que apoiaram o bloqueio, iniciado às 7 horas de segunda-feira e encerrado às 18 horas de ontem. Apesar do pacto, os paraguaios não tiveram atendido seu principal pedido, a liberação de 29 veículos apreendidos. Pelo contrário, a Receita Federal reforçou que não haverá devolução dos bens, salvo determinação judicial.

Nota oficial do órgão reforçou que "não houve e nem haverá flexibilização nos trabalhos de fiscalização e combate ao contrabando e descaminho, realizados na cidade de Foz do Iguaçu e região". "Os trabalhos da instituição continuarão na mesma ou maior intensidade", descreve o documento. Ou seja, os manifestos que se arrastam desde 6 de março podem continuar.

A audiência em Brasília também ratificou as medidas de contingência na fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, firmadas em 1.º de abril de 2005. À época, ficou definido o aumento de US$ 150 para US$ 300 da cota de compras isentas de impostos.

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