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Mobilização

Paraná Sem Corrupção quer chegar a 50% dos municípios

Eduardo Cambi (dir.) apresentou metas durante reunião no MP | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Eduardo Cambi (dir.) apresentou metas durante reunião no MP (Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo)

Em sua primeira reunião de 2013, realizada ontem, o Movimento Paraná Sem Corrupção, organizado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), apresentou exemplos práticos de organizações que promovem protagonismo civil e controle social. Durante o encontro, também foram definidos os planos de ação para este ano, através dos quais espera-se levar o movimento a metade dos municípios paranaenses.

O promotor de Justiça Eduardo Augusto Salomão Cambi, coordenador estadual do movimento, explicou que promoverá audiências públicas pelo estado para estimular os promotores locais a aderirem à campanha, que tem como tema este ano "Cidadania: Direitos e Deveres". "Dentro de quatro eixos – Transparência, Rede de Proteção, Prevenção à Violência e Protagonismo – queremos que o promotor faça uma consulta à população e aos segmentos organizados para bolar um plano de ação, que será executado a partir de abril até novembro", afirma.

Expansão

A meta pessoal do coordenador é, até esse período, ter 50% dos municípios do Paraná cobertos com pelo menos uma ação na comunidade e outra dentro das escolas públicas, além de ultrapassar os indicadores de 2012, quando o movimento ganhou a adesão de 195 promotores e procuradores. "Queremos expandir esse número e aproveitar as ações que já existem para potencializá-las dentro da comunidade. A ideia é diminuir a corrupção com o exercício da cidadania", acrescenta Cambi.

De acordo com números da assessoria de imprensa do MP-PR, no ano passado o Movimento Paraná Sem Corrupção desenvolveu 718 ações em 580 colégios estaduais, conquistando 394 parcerias. Cambi reforça a importância da associação do órgão com ONGs fiscalizadoras. "O promotor do patrimônio público só tem dois olhos e dois ouvidos, ou seja, tem uma capacidade limitada de perceber toda a realidade. A parceria com os Observatórios Sociais, por exemplo, é muito bem vinda. O exemplo de Londrina, em que o Observatório Social e o MP, juntos puderam apurar desvios de recursos públicos, o que culminou na cassação de vereadores e prefeito, foi muito bem sucedido", completou.

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