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A dona-de-casa Rosane Gutjahr, viúva de Rolf Gutjahr, uma das 154 vítimas do Boeing da Gol que colidiu em pleno vôo com um jato Legacy, em setembro do ano passado, é integrante de uma das 30 famílias que ingressaram na Justiça americana, nesta segunda-feira, contra os pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino e contra as empresas Excel Aire, proprietária do Legacy, e Lockheed Martin e Honeywell International, fabricantes do transponder que teria dado defeito antes do acidente.

- Temos confiança de que o Judiciário americano fará justiça às famílias brasileiras - disse Rosane.

Para a viúva, não há mais dúvidas sobre a responsabilidade dos pilotos americanos no maior acidente aéreo brasileiro, tanto que ela está movendo uma ação especificamente contra os pilotos e discordou da liberação dos pilotos pela Justiça brasileira.

- Quero que respondam pelo crime brutal que cometeram. O transponder e o TCAS (sistema anti-colisão) estavam funcionamento adequadamente, mas por imprudência ou imperícia dos pilotos ficaram desligados durante o vôo e não avisaram da aproximação do Boeing. Além disso, os pilotos tiveram dificuldades de comunicação ou foram displicentes diante das instruções passadas pelos controladores de tráfego aéreo brasileiro sobre a rota, como fica claro nas transcrições dos diálogos entre os pilotos e a torre, divulgados pela imprensa brasileira - comentou Rosane.

Os familiares das vítimas do vôo 1907 também estão encaminhando pedido ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para que o inquérito da Polícia Federal do Mato Grosso, previsto para ser encerrado no final de abril, não seja novamente adiado.

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