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Parentes e amigos dos passageiros do vôo 1907 da Gol enviaram mensagens para O GLOBO ONLINE contando sobre a dor da espera por informações. O acidente causou especial comoção na cidade de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Um grupo de cerca de 10 pessoas da cidade teria viajado para a região amazônica para uma pescaria, como faziam todo ano, segundo o leitor Marcelo Gama. Entre eles estava o Secretário de Obras da cidade, Marlon Machado, um médico, doutor Mozart Santana, e diversos empresários.

Rodrigo Decottignies, primo e afilhado de Marlon Machado, informa que o secretário de obras deixa esposa e dois filhos, alem dos pais e de uma irmã. Rodrigo diz que a família está "completamente transtornada com o acontecido" e pede que "Deus ilumine o seu caminho para o céu meu padrinho, e que te abençoe como você muitas vezes me abençoou quando nos encontramos".

A jornalista Debora Thomé relata que soube do acidente durante o pior momento de um jornal, o fechamento de sexta-feira. Ela ligou para a mãe com as mãos já tremendo, pois sabia que seu pai estava vindo de Manaus para o Rio de Janeiro: "começou aí um processo que já dura não sei quantas horas com um intervalo de não sei quantas também de sono". Debora diz que já teve informações desencontradas de todo tipo de fonte e enfrenta "medo, risadas nervosas, tristeza, esperança, a cada nova notícia". A jornalista diz que a família está tentando manter alguma sanidade, mas é difícil aceitar que a única opção é esperar: "Resta-nos a esperança; a torcida. Mas dói; muito".

Flávio Rodrigues Diniz, amigo da familia do passageiro Carlos Cruz, também reclama da falta de informações. Segundo ele, a empresa aérea Gol só foi contactar a família as 3h, confirmando que Carlos tinha embarcado no vôo 1907: "A empresa não informa a família sobre o decorrer das buscas e isso deixa-nos cada vez mais angustiados".

Maria Elisa Laaff, da Alemanha, diz que os noticiários locais informam que havia um antropólogo alemão que morava no Brasil no Vôo. Ela acredita que seja Rolf Gutjahr, da lista dos tripulantes. Roberto Ferreira Garcia era amigo de Leonardo Ramalho Alves e Elson Luís Anchieta há quase 30 anos. Ele diz que os dois são oficiais do Exército e que Ramalho estava voltando de uma operação militar na Amazônia.

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